sábado, 23 de março de 2013

ENTREVISTA COM MIKE ZARNOCK - CONVIDADO ESPECIAL DA COLECON BRASIL 2



A COLECON BRASIL 2 como maior evento de colecionadores do Brasil, convidou o maior colecionar do mundo, reconhecido pelo Guinness Book dos recordes em duas ocasiçoes, MIKE ZARNOCK como convidado especial. Só para ser ter uma ideia de quem é o nosso convidado, ele escreveu vários e vários livros à respeito de miniaturas diecast Hot Wheels, é consultor da marca, ele ainda é um ex-piloto, atuou em alguns filmes, é músico e além de tudo isso ainda consegue desenvolver a atividade de avaliador de coleções...

Ele nos concedeu uma entrevista onde passa sua visão sobre o colecionismo diecast, fala sobre o momento atual do nosso hobby, sobre a sua coleção e a sua trajetória nesta brincadeira que em muitos casos se torna um meio de vida...

Vamos a entrevista...

1 - Quando você começou a sua coleção? Qual foi a primeira miniatura adquirida? e qual foi o fascínio que fez com que você se torna-se o maior e mais conhecido colecionador Hot Wheels do Mundo?

R.: Eu comecei a colecionar as miniaturas Hot Wheels assim que eles surgiram em 1968. Mas colecionei também Corgi, Matchbox, Husky, até carros de caixa de charutos aurora, na realidade qualquer coisa que tivesse rodas.

Eu nunca tive a intenção de ter a maior coleção do mundo, apenas aconteceu. Eu coleciono tudo o que tem o logotipo da Hot Wheels estampado, depois de tantos anos a coleção só cresceu e acabou se tornando a maior.

2 - Você acha que uma coleção importante, se mede pela quantidade ou pelos modelos que se tem, ou as duas coisas juntas, ou ainda pela paixão que as mesmas independente de valor exercem em quem as coleciona?

R.: Não importa o tamanho ou o valor de uma coleção. Uma coleção deve ser algo que faça o seu dono feliz. Se você quer colecionar miniaturas mais caras e pode paga-las, ótimo, mas uma coleção deve deixar você feliz, independente do que e como você coleciona. Tem que ser uma coisa divertida.


3 - Quantas miniaturas você possui hoje? Qual é o foco de sua coleção? Você ainda consegue se dedicar a ela como nos primeiros anos? Qual é a miniatura mais importante de sua coleção, aquela que é considerada a "Joia da Coroa"?

R.: Eu tenho cerca de 20 mil peças em minha coleção. Cerca de 15 mil deles são diferentes umas das outras. O restante delas são extras. Eu compro miniaturas novas sempre que vejo algo que não tenho. Eu também tento encontrar miniaturas mais antigas que eu ainda não tenha. Eu procuro comprar miniaturas todos os dias.

Tenho que me concentrar principalmente em Hot Wheels por causa de meus Livros e as Revistas que eu escrevo, Eu ainda compro algumas outras marcas quando encontro algo que realmente gosto, mas não como costumava fazer.

Quanto a “Jóia da Coroa” da minha coleção, é a “ROADSTER MIKE ZARNOCK DO ALTERED”, Eu acho que quem tem um carro Hot Wheels feito à partir de seu próprio carro de corrida, tem que considerar ela a “Jóia da Coroa”.



4 - Você acha importante que uma coleção seja seguimentada, ter foco é algo importante para se iniciar uma coleção?Como respeitar escalas, marcas e linhas, qual a sua opinião?

R.: Não, eu não acho que uma coleção precise seguir uma marca ou escala. Algumas pessoas colecionam um tipo de miniatura ou as que conseguem encontrar, não importa qual a escala. Algumas pessoas colecionam modelos em escala de seu carro real. Então a escala ou marca realmente não importam, apenas que se possam obter os modelos que se quer.

5 - Quais são as marcas que fazem parte da sua coleção?

R.: Eu tenho em minha coleção somente miniaturas em pequena escala de cada marca. A maior parte da minha coleção é composta de Hot Wheels é claro, mas eu também tenho Corgi, Matchbox, Johnny Lightning, Ertl, Dinky, Racing Champion, Greenlight, M2, Majorette, Maisto, Märklin, Midgetoy, Ny-Lint, Revell, Road Champs, Siku, Solido, Tootsietoys, Tomica, Winross e provavelmente mais um monte de marcas que eu esqueci.

6 - Qual é a sua relação com a marca Hot Wheels?Você faz ou presta algúm tipo de consultoria a Mattel?Na sua opinião qual é a importância da marca no colecionismo mundial?

R.: A Mattel e eu temos uma relação muito boa. E eu tenho ido até o centro de design, que para eu é um grande privilégio. A Mattel tem uma grande importância para o mundo do colecionismo. Eles foram os primeiros fabricantes a ter um site de colecionadores, onde eles podem se comunicar como os colecionadores e conhecer as suas opiniões e seu comentários. Eu acho que eles tem tido muita influência sobre a comunidade de colecionadores desde o início da criação do Kit de Colecionador do Hot Wheels Collectors em 1970.


7 - Conte um pouco de sua trajetória como escritor, e suas publicações sobre miniaturas diecast?

R.: Na verdade eu sou muito melhor como  mecânico do que como escritor. Eu nunca sonhei em ser um escritor, apenas aconteceu. Quando eu fiz o meu primeiro livro, era apenas uma lista de miniaturas Hot Wheels e suas variações. Quando os meus editores concordaram em editar o livro, eles disseram que era bom, mas eu tive que reescrever e colocar os preços nas miniaturas. Levou mais 6 ou 8 meses para juntar tudo pronto para a publicação, agora como um livro guia. Então, depois que o primeiro livro foi lançado e vendeu tão bem, eles me pediram para escrever uma coluna em sua revista chamada “Toys cars e Models”. Uma coisa levou a outra e muita gente pediu para escrever para eles. Isso há 10 anos e centenas de páginas atrás.



8 - Como funciona esta atividade de avaliador de coleções, como quantificar e qualificar a paixão de alguém? Conte-nos uma história pitoresca que aconteceu em uma dessas ocasiões?

R.:  Desde que eu me tornei uma das autoridades mais respeitadas no mundo em miniaturas Hot Wheels  e a escrever sobre seus valores, Tenho sido procurado para dar a minha avaliação sobre valores para Cias de Seguros, Ebay, Tribunais e os Correios dos EUA. Quem melhor para qualificar e avaliar do que o cara que escreve os guias que o mundo lê.

Uma história que me lembro, foi quando uma Cia de Seguros me ligou e perguntou sobre a embalagem. Um dos seus segurados tinha direito. Parece que as principais miniaturas de sua coleção se molharam e as embalagens ficaram arruinadas, Como a maioria dos colecionadores sabem que a embalagem é muito importante, tanto quanto a miniatura, a Cia de Seguros não acreditou nele e me chamou para dizer que não era importante, mas quando eu disse o quão importante eram as mesmas, A Cia de Seguros não ficou muito feliz e eu tive que explicar o porque.

Coisas assim acontecem o tempo todo.

9 - Qual é a sua visão sobre o colecionismo diecast nos EUA e no Mundo? O que você sabe sobre o colecionismo no Brasil?

R.: Eu ouço que o Brasil tem uma comunidade muito grande de colecionadores, Eu mal posso esperar para ver todas as diferentes marcas Diecast, quando eu chegar lá no Brasil!!!

10 - Existe uma lenda que ninguém provou ainda, que o Brasil é o maior mercado de Hot Wheels fora dos EUA, Agora vem a pergunta, se essa afirmativa é real, Porque eles descontinuam tanto as coleções lançadas? Porque ocorrem mutilações nos lotes? Você pode nos dar a sua visão sobre esta situação? Você acha que eles dão a importância merecida para o Brasil?

R.: Eu sempre pensei que o Brasil tem as mesmas miniaturas que os outros mercados internacionais, isso é algo que eu vou ver quando visitar a COLECON BRASIL 2 em Julho/2013. Se for diferente, eu não acho que a Mattel teria nada a ver com isso. Pode ser apenas a capacidade de importação para o pais. Este tipo de coisas sempre faz diferença quando a importação de mercadorias acontece de um pais para o outro

11 -  Qual é a sua opinião sobre o lançamento de novos modelos, qual deveria ser o critério para estas escolhas? Você acha que muitas séries colecionáveis transformam encalhes de outras coleções em modelos novos depois de uma repaginada nestas miniaturas, mudando pintura, pneus e rodas, Você acha que esta é uma saída?

R.: Você tem que lembrar que os colecionadores são uma pequena parte dos consumidores que compram produtos Hot Wheels. Embora eu ache que existem alguns designers Hot Wheels desenvolvem os seus projetos para os adultos, o produto é realmente concebido para atrair o interesse de crianças com menos de 10 anos de idade. Para a maioria, a Mattel projeta suas miniaturas e pistas com foco nas crianças, e não nos colecionadores adultos. Você tem que entender que 02 (duas) miniaturas Hot Wheels são vendidas a cada segundo em algum lugar do mundo, e que não é por adultos.

Uma coisa que eu acho é que a Mattel não quer atender os colecionadores fazendo as variações de propósito.  Mas são os colecionadores que comprarão as variações, e não as crianças.

12 - Conte-nos como é para um colecionador e amante de miniaturas de carros diecast ter um modelo criado e desenvolvido em sua homenagem? Existe honraria maior que esta?

R.: Tendo a Mattel feito uma miniatura do meu carro de corrida e com o meu nome nele fazendo parte de uma de suas coleções  “Drag Strip Demons” é uma das maiores honrarias que um colecionador de Hot Wheels poderia ter. Mesmo se você não fosse colecionador e a Mattel faz o seu carro é uma honra incrível, para ser listado junto à pilotos famosos tais como: Don Prudomme, Tom McEwen, Shirley Muldowney, Sox & Martin e todos os outros que eu cresci idolatrando, isso é algo que eu nunca sonhei, Sinceramente eu não acho que haja alguma honra maior que esta para um colecionador.



13 - Você participa de quase todas as convenções de colecionadores nos EUA, qual é a importância delas para o colecionismo diecast? Você acha que elas deveriam ser mais valorizadas em outros países?

R.: Eu participei da maioria das convenções nos EUA e Canada. Eu tento participar de todas, Acho que as convenções são muito importantes tanto para os colecionadores, quanto para as empresas diecast.
É importante para os colecionadores porque eles tem a oportunidade de conhecer colecionadores de diferentes partes do pais, trocar e comprar peças que não podem encontrar onde vivem.

Eles também tem a possibilidade conhecer designers de muitas empresas do setor, junto com outras celebridades do mundo diecast como autores, personalidades de TV e customizadores de renome.
É bom para as empresas diecast também porque acontece o contato mais próximo com os colecionadores, começam a ouvir o que os colecionadores gostam e não gostam.

Com isso dito, eu acho que todos os países devem ter as suas convenções, elas são parte muito importante para a comunidade de colecionadores.



14 - Em 2010 foi realizada a última Convenção Anual de Colecionadores Hot Wheels no Brasil, depois disso só eventos independentes, o que você acha destes eventos?

R.: Grande ou pequeno, eu acho que qualquer tipo de vento de colecionadores é muito bom, isso aproxima os colecionadores e eles podem compartilhar a sua paixão, o que é uma coisa boa!

15 - O que seria o mundo perfeito em matéria de colecionismo diecast?

R.: Eu acho que o mundo esta muito bem, como é hoje, Um colecionador pode encontrar praticamente qualquer coisa que procurem em uma grande variedade de preços. Uma grande vantagem que esta começando a mudar as coisas na comunidade de colecionadores, é o processo de moldagem em resina. Há uma série de empresas que vão utilizar a resina porque é mais fácil, rápido, barato e os moldes podem ser produzidos em pequenas tiragens e ainda ser rentável.

16 - se você tivesse o poder de mudar alguma coisa para melhorar o colecionismo diecast, o que faria?

R.: Como disse anteriormente, agora é um bom momento, eu acho que se poderia ser feito alguma coisa para que fosse mantido os valores atuais, apesar de tudo. Pode ser diferente no Brasil, mas nos EUA, as coisas são muito fáceis de encontrar em qualquer escala e você pode compra-los

17 - Depois de tantos anos colecionando, olhando para trás o que você consegue perceber, o que teria feito de diferente, você se tornou uma pessoa melhor por causa do colecionismo, qual é a dica que você pode dar para os colecionadores brasileiros?

R.: Eu não mudaria nada do que tenho feito ao longo dos anos. Eu fiz muitos amigos que colecionam miniaturas diecast. Tenho amigos em todo o mundo, eu fiz amigos que são celebridades e, inclusive me tornei uma por causa da minha paixão por carros de brinquedo. Eu tento ser a melhor pessoa que eu posso ser e ajudar os outros a melhorar as suas coleções. Não é sobre o dinheiro ou quão valioso é uma coleção. Vou trocar uma peça que eu não precise sem me preocupar com o valor, mesmo se o negócio seja melhor para a outra pessoa, tudo bem, se ele ficar feliz e eu também por ter conseguido algo que eu precisava, isso é o que importa.

A melhor dica que eu posso dar a alguém, é ser um colecionador bom, ajudar seu amigos, assim eles vão ajuda-lo. Se não o fizerem eles não são seus amigos. É um Hobby, não um investimento. Não pense que você  vai ficar rico com a venda de sua coleção. Aproveite o que você faz!



18 - Você, Mike Zarnock é um dos convidados especiais da segunda edição da COLECON BRASIL, e nos sentimos muito honrados com a sua participação confirmada em nosso evento, Como você recebeu o nosso convite? E qual foi o sentimento que o fez aceitar este convite?

R.: Estou muito honrado de ter sido convidado, e mais ainda por ser considerado um convidado especial na COLECON BRASIL 2, estou ansioso para conhecer todos os colecionadores diecast que virão ao evento!

19 - Você já tinha ouvido falar da COLECON BRASIL, diga o que você sabe?

R.: Sim, já ouvi falar da COLECON BRASIL. Há colecionadores que chegam às convenções aqui nos EUA e me contaram sobre ela. Quanta diversão vocês tiveram e quantos colecionadores de todo o Brasil participaram deste evento.

20 - O que você espera da COLECON BRASIL, Qual é a sua expectativa quanto à este evento?

R.: Eu entendo que há uma população muito grande de colecionadores no Brasil e eu gostaria de ver muitas marcas e escalas diferentes que são colecionados no Brasil, Eu gosto de ver as diferentes tendências de como e de que as pessoas colecionam.

Obrigado por me convidarem para fazer parte da COLECON BRASIL 2, vai ser uma honra estar lá! Eu mal posso esperar para falar com os colecionadores brasileiros e ver as coisas que não temos aqui nos EUA!

Vejo vocês em Julho...

Mike Zarnock.

Acompanhem agora um pouco da sua coleção particular...















7 comentários:

  1. Só não entendi o que ele quer ver de diferente em se tratando de minis aqui no Brasil!!!!

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    1. Pra começar Customizadores, o ambiente do colecionismo em cada lugar, etc...

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    2. Existem diferentes carros que são feitas em diferentes partes do mundo. Na América do Norte, onde os American Muscle Cars são o que todo mundo quer. Eu estou supondo que os coletores no Brasil iria recolher carros como Ferrari, Porsche, Mercedes e carros como esses. Eu também gostaria de ver a embalagem diferente que os carros no Brasil vêm dentro

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    3. Mike certamente você encontrará sim algumas diferenças nas cartelas pois até o ano de 2009/2010 nossos Hot Wheels vinham nas chamadas euro cards. De 2010 até hoje temos as cartelas no formato americano entretanto no verso destas cartelas não há o release sobre a miniatura, há outras informações como por exemplo o selo de inspeção do instituto de metrologia aqui do Brasil. Nas cartelas de séries colecionáveis isto também ocorre, então há sim muita coisa para você ver. O brasileiro tem uma cultura mais voltada para a Europa - mesmo que alguns aqui discordem e há sim uma preferência as marcas citadas por você mais isto não se reflete quando o assunto é colecionismo ondem a influência norte americana fica evidente. Nossos colecionadores gostam dos muscle cars como Mustangs e Camaros e dos clássicos americanos como Bel-Air, Ford Panel, Pick Ups, entre outros.

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  2. Fantástica entrevista, nada como uma entrevista com "O" especialista em HW!

    Achei muito bacana a resposta à 2ª pergunta, simplesmente definiu:
    "Não importa o tamanho ou o valor de uma coleção. Uma coleção deve ser algo que faça o seu dono feliz. Se você quer colecionar miniaturas mais caras e pode paga-las, ótimo, mas uma coleção deve deixar você feliz, independente do que e como você coleciona. Tem que ser uma coisa divertida."

    Uma outra consideração que também achei bastante interessante foi a feita na resposta à 11ª pergunta, que muitos colecionadores não entendem.

    Na 12ª questão, simplesmente impagável e uma homenagem absolutamente única!

    E a resposta à 17ª pergunta foi pra fechar com chave de ouro e talvez seja algo que esteja se perdendo e que anda fazendo falta por aqui.

    Finalizando: apesar de a maioria das considerações feitas pelo Mike serem as mesmas que bons colecionadores sempre procuram disseminar pelos fóruns, blogs e comunidades, ainda assim o colecionismo parece continuar a perder seu foco. Também acho interessante observar que mesmo o ambiente do colecionismo tendo mudado bastante nos últimos anos, os conceitos de um colecionador de um calibre como o dele não se alteraram - ao menos até certo ponto, o que pode ser verificado por meio da entrevista concedida ao blog T-Hunted no final de 2009. E seria legal se os colecionadores de hoje conseguissem absorver ao menos um pouco dessa cultura que ele e tantos outros procuram propagar.

    Parabéns ao blog pela excelente entrevista!

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  3. Neo, Obrigado por suas palavras, mas o entrevistado facilitou tudo isso, eu também concordo com tudo o que você disse, muito do que acontece hoje no nosso meio tem a ver com valores morais, que para alguns se perdem com o passar dos anos, por tudo o que você sabe, e tudo o que a gente acompanha durante todo esse tempo, o conceito não deveria mudar, só que percebemos é que os interesses são outros, e ninguém, ou pelo menos um pequena parte não encara o Hobby como hobby, como você mesmo disse em comentários anteriores, certas coisas viraram utopia no nosso meio...

    Um Abraço...

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  4. É um privilégio imenso ter uma pessoa como Mike Zarnock em nosso evento por tudo que ele representa para o colecionismo de diecast models. Mike Zarnock é uma enciclopédia neste assunto e certamente nos enriquecerá com a sua vasta cultura. Teremos uma oportunidade ímpar de conhecer uma vertente do colecionismo que não é exploramos em nosso país. Mike estudou e conhece a história de cada um dos carros que Hot Wheels lançou, número na coleção, ano de fabricação, quantidade de variações, enfim uma série de detalhes que são esquecidos pelos 95% dos colecionadores e que ele catalogou em seus diversos guias. Só por isto e por tudo isto sua presença na Colecon Brasil é história e marcante.

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